Antes de ter filhos, via algumas mães desesperadas com as suas crias a fazer birras enormes por todo o lado, e eu como não tinha filhos pensava, se fosse meu filho fazia e acontecia...
Então meti a teoria em prática e bora lá ter um filho, tive um filho calmo que o podia levar a todo o lado que nunca me deixou mal, (tirando uma vez nas vacinas, mas já tinha 5 anos, seguindo), levava-o ao supermercado ao restaurante às compras e tudo corria bem.
E continuava a ver as outras mães e continuava a pensar o mesmo, confesso.
Já que era tão fácil educar, vamos ao segundo.
E agora?
Pago por todas as palavras e todos os pensamentos que tive outrora, porque agora se o levo a algum lado ele foge ele deita-se no chão a fazer birras ele esperneia eu sei lá faz tudo menos estar sossegado ao meu lado.
E agora vejo outras pessoas a olharem para mim e a pensarem exactamente o que eu pensava e se tivesse um buraco nessas alturas metia-me lá dentro.
E penso, é tão difícil educar quando eles são verdadeiros diabinhos, tive sorte no primeiro e fui ao segundo com o pensar que é fácil...
Agora se vejo alguma mãe a ter de contornar birras enormes, nem olho e penso que mulher de coragem que ainda trás o filho ao supermercado, coisa que só faço em emergência porque de resto faço sempre as compras antes de o ir buscar.
Amo o meu filho mas ele é a maior prova de paciência de amor sem limites de estar passada da cabeça com as mil asneiras que ele faz e basta ele vir me dar um beijo que passa tudo...